Tanto es así que hay periodistas como Rafael Barbosa, que critican lo que consideran un seguidismo de José Sócrates a Zapatero:
2. Já de Espanha, como de costume, nem bom vento, nem bom casamento. A semana começou com mais uma prova de que José Sócrates já não se dá ao trabalho de pensar em medidas de combate à crise, limita-se a copiar tudo o que Zapatero anuncia. E quanto pior, melhor. Já tinha sido assim com o corte de salários nos funcionários públicos.
Desta vez foi com a decisão de tornar mais baratos os despedimentos. Argumenta-se que os patrões terão, assim, mais vontade de criar emprego. Uma receita infalível... ou talvez não. Em Espanha os despedimentos mais baratos não impediram novo recorde na taxa de desemprego: já são 4,7 milhões de desempregados. Aconselha-se, mesmo assim, a oposição a comprar, no quiosque, os jornais espanhóis, se quiser saber o que aí vem. Aposto singelo contra dobrado que, mais mês menos mês, vamos ser confrontados com uma proposta para atrasar a idade da reforma dos 65 para os 67 anos.
Ou talvez até um pouco mais, para mostrarmos aos investidores estrangeiros como, apesar de pobres, somos espectacularmente competitivos. Suspeito é que, de direito adquirido em direito adquirido desmantelado, um destes dias serão os europeus que gritarão nas ruas por liberdade e pão.
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Jornal de Noticias